terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Bolinho de Chuva


Bolinho de chuva

Ingredientes:

3 xícaras(chá) de farinha de trigo
1 xícara (chá) de leite vegetal
½ xícara (chá) de açúcar
1 pitada de sal
1 colher(sopa) de amido de milho
1 colher (sopa) de fermento em pó
1 colher (café) de vinagre de maça 
Óleo para fritar
Canela e açúcar a gosto

Modo de preparo:

Em uma vasilha coloque todos os ingredientes misture bem, até ficar uma massa homogênea não pode ficar liquida e nem dura, com auxilio de duas colheres de sopa modele os bolinhos (tomando o cuidado de moldá-los pequenos, pois cresce quando fritos). Frite os em óleo bem quente virando para que todos os lados fiquem dourados ( quando os bolinhos estiverem fritos e for colocar mais, abaixe o fogo e depois  a aumente, para que não fiquem muito escuro e duro)
Escorra em papel toalha e polvilhe com canela em pó e açúcar. Rende 30 bolinhos.

Nessas férias um bolinho de chuva hummm, a garotada vai adorar. Aqui todos adoram, no calor com chá mate gelado no frio chá quente.


História do bolinho de chuva

No final do século XVIII, a receita do bolinho era feita com mandioca ou cará. O trigo era pouco é muito caro, pois vinha de Portugal, eram raras as receitas com a "Farinha do Reino". Em compensação, o bolinho era feito com muitos ovos, açúcar, leite, frito em gordura de porco. Tinha muitos nomes carinhosos como Quero Mais, Quero Quero, Desmamados. Nunca teve a pretensão de ser doce de Sinhá, nem ter a delicadeza dos complicados pontos de caldas, das massas moldadas durante horas por mãos finas e delicadas. Sua vocação sempre foi o sabor e o encanto dos olhos das crianças, que ansiavam pela hora em que eles saíam dos tachos dos fogões de lenha, quando eram generosamente polvilhados com açúcar e canela perfumada. Levavam o sabor de mãos escravas e, talvez por isso, alguma sinhazinha ciumenta tenha lhes apelidado de Bolinhos de Negra. Muitas escravas saíram do anonimato para ligar seus nomes a essa receita, homenagem que atravessou os séculos: ainda se encontram cadernos de receitas onde ele é chamado de Bolinhos da Negra Ambrósia ou da Negra Marcionila. A mais famosa entre as autoras do Bolinho foi sem dúvida criada por Monteiro Lobato. Não há episódio entre as histórias do Sítio do Pica-Pau Amarelo que não termine com Narizinho, Emília e Pedrinho comendo os bolinhos de Tia Nastácia. Porque bolinho de chuva? Alguém, em alguma tarde de chuva do século XX, disse, que os bolinhos traziam a alegria às horas em que não se podia correr ou brincar nos quintais por causa do tempo chuvoso. 
FONTE: mdemulher.abril.com.br

Verdade ou não o que sabemos é que esse bolinho tão simples de fazer, trás boas lembranças de nossa infância como diz o poeta Cassimiro de Abreu em seu poema “Em busca do tempo perdido´´  tempo esse que não volta mais.

"Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!"


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