quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Geléia de Morango

Geléia de morango


Ingredientes:

450 g de morangos (2 caixinhas)

1 xícara (chá) de açúcar demerara

suco de 1/2 limão

Modo de Preparo

Lave muito bem os morangos sob água corrente e retire as folhas. Em uma vasilha, deixe-os de molho por 10 minutos. Em seguida, retire os morangos sem escorrer a água, com cuidado para que as "sujeirinhas" fiquem no fundo da vasilha.

Em uma panela, junte os morangos, o suco de limão e o açúcar. Leve ao fogo baixo e deixe cozinhar por cerca de 30 minutos, ou até que se forme uma calda grossa e os morangos fiquem bem macios.

Retire a geléia do fogo e deixe esfriar, coloque em um vidro com tampa (pode ser reutilizado*) esterilizado e guarde na geladeira.

Dica

Potes de vidro podem ser reutilizados para geléias, feitas em casa. Mas primeiro eles devem ser muito bem lavados e esterilizados. Para isso, leve bastante água para ferver em uma panela grande, coloque o vidro e sua tampa na panela e deixe ferver por no mínimo 15 minutos.

Para retirar o vidro e a tampa, utilize uma pinça de cozinha e deixe-o escorrer sobre um pano de prato limpo. Atenção: não coloque o vidro sobre nenhuma superfície muito gelada, como mármore, pois o vidro pode estourar. Só use o pote esterilizado depois que ele esfriar totalmente.

Ficou uma delicia essa geléia, sem conservantes e nenhum produto químico, bem natural a nossa família merece esse carinho(rsrsrs).

Conhecendo um pouco a História das geléias

Desde tempos remotos, a conservação dos alimentos sempre foi uma preocupação da humanidade. A técnica utilizada para fazer geléia é um capítulo importante dessa história, pois foi criada para preservar diferentes tipos de fruta. Em geral, as geléias duram até duas semanas se forem armazenadas em vidros hermeticamente fechados na geladeira.

É possível fazer geléia com pedaços de frutas ou com a polpa batida e passada por uma peneira, para ficar mais transparente.

Existe geléia de uma infinidade de frutas, mas algumas são melhores por conter maior quantidade de pectina (substância natural que dá consistência à preparação),como maçã, laranja, limão,morango, uva, manga, jabuticaba, pêssego e abacaxi.
Muitas geléias importadas trazem no rótulo a denominação marmelada – termo criado no século 17, no reinado de Carlos II, na Inglaterra. Conta à história que sua esposa, a rainha portuguesa Catarina Henriqueta de Bragança, por sentir-se

solitária, costumava convidar as amigas para tomar chá à tarde, hábito que teria originado o famoso chá das cinco. Nessas ocasiões, ela servia um tipo de geléia de marmelo. Hoje, as marmeladas são feitas de frutas cítricas com a casca.

A palavra ’geléia’ tem sua origem do francês ’gelée’, que significa solidificar ou gelificar. Reis e rainhas serviam geléias em louças de prata e as ofereciam a seus convidados.

A origem das conservas de frutas – as compotas, geléias e frutas cristalizadas – é creditada aos árabes, mais exatamente aos mesopotâmicos, que a utilizavam, sobretudo, para fins medicinais.
Fonte: claudia.abril.com.br/pagina12

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Torta de Liquidificador

Torta de liquidificador


Ingredientes:

MASSA

3 xícaras (chá) de farinha de trigo

2 xícaras (chá) de leite vegetal (usei de soja)

½ xícara (chá) de óleo

2 colheres (sopa) de açúcar demerar

1 colher (café) de sal

1 colher (café) de vinagre de maçã ou de arroz

1 colher (sopa) de fermento em pó

RECHEIO

2 tomates sem sementes picados

½ cebola picada

3 colheres (sopa) de salsa picada

2 cenouras raladas

1 colher(café) de sal

100gr de tofu soft

Modo de preparo:

Misture todos os ingredientes do recheio e reserve (não vai ao fogo), no copo do liquidificador coloque primeiro os ingredientes líquidos e depois a farinha e o fermento bater muito bem, coloque parte dessa massa em uma forma untada e enfarinhada (usei forma quadrada média), em seguida coloque o recheio espalhando por toda massa  e cubra com o restante da massa, polvilhe orégano sobre toda a torta. Leve ao forno preaquecido até dourar + ou – uns 40 minutos vai depender do seu forno o meu e elétrico.

Uma dica sensacional para lanche,  se quiser pode substituir o recheio por verduras refogadas. Aqui em casa todos adoram essa torta, além de ser pratica e super deliciosa.

Pão Integral com Cenoura

Pão integral com cenoura


Ingredientes:

3 1/2 xícaras (chá) farinha de trigo integral

1 1/2 xícaras (chá) farinha de trigo branca

1 envelope de fermento biológico seco para pão

1/2 xícara (chá) de sementes de linhaça ou aveia grossa

1 xícara (chá) de cenoura crua ralada

1/2 xícara (chá) de óleo de girassol

1 colher (chá) de sal

2 colher (sopa) de açúcar mascavo

Aprox. 1 ½ xícaras (chá) de água morna.

Modo de preparo:

Em uma vasilha coloque os ingredientes secos, acrescente a cenoura, o óleo e 1 xícara (chá) de água morna e mexa com auxilio de uma colher.Acrescente mais água e comece a sovar até desprender completamente das mãos. Cubra com um pano ou tampa (a minha vasilha e de plástico e tem tampa) deixe descansar por 30 minutos até dobrar de tamanho. Depois sove por 5 minutos, abra com auxilio de um rolo (pau de macarrão) e enrole como rocambole (tomando o cuidado para que fique do tamanho da forma) coloque em forma untada e enfarinhada (usei a forma para pão de forma) para dobrar de volume assim que estiver próximo da borda da forma ligue o forno. Asse em temperatura de 200ºC por aproximadamente 30 minutos, depois baixe para150º C até dourar.


O resultado ficou excelente, um pão super saboroso além de nutritivo.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Uma Breve História do Pão


Uma breve história do pão


Os povos pré-históricos provavelmente iniciaram a produzir pão há cerca de 10.000 anos atrás. Inicialmente, na antiga Mesopotâmia, as pessoas utilizavam pedras para moer os grãos, misturando com água e então coziam a mistura sobre o fogo. Os arqueologistas encontraram pão nas ruínas de um vilarejo a beira de um lago da Suíça, onde habitavam pessoas cerca de 4.000 anos atrás. Uma cesta de pão que foi assada há 3.500 anos foi encontrada no local onde havia sido enterrada, em uma tumba em Tebas, no Egito.

Antes de o homem aprender a produzir fermento, eles guardavam um pouco da massa crua de cada batelada para misturar com a seguinte. Entre as bateladas, a massa azedava, ou fermentava, por ação de leveduras do ar. Quando misturadas com massa fresca, causava o crescimento de toda a massa. Massa fermentada ainda é utilizada hoje em dia para a produção do que é chamado pão de massa azeda.
Atribui-se aos antigos egípcios o descobrimento do processo de fermentação; eles usavam este princípio por volta do ano 2600 AC. Os egípcios foram provavelmente os primeiros a considerar a panificação como uma forma de arte. Alguns baixo-relevos encontrados em templos egípcios mostravam que eles já sabiam cultivar cereais desde 6000 AC. Os egípcios eram grande bebedores de cerveja e aplicaram seus conhecimentos sobre o processo de fermentação para a elaboração do pão. Os gregos chamavam os egípcios de "arthophagoi", ou "comedores de pães". O primeiro testemunho escrito vem de Heródoto que, em 450 AC, escreveu "todos estão temerosos de alimentos fermentados, mas os egípcios fazem uma massa de pão fermentada".

Os egípcios criaram também o primeiro forno e começaram a utilizar diversos tipos de cereais para fazer farinhas e pães.

Os gregos, que atribuíam a origem do pão aos deuses deram a ele um caráter sagrado. Nós devemos aos gregos a instituição das padarias como estabelecimentos comerciais públicos, e eles ensinaram isto aos romanos. A grande expansão do pão em Roma causou o nascimento da primeira associação oficial de panificadores. Seus membros gozavam de um status muito privilegiado. Eles eram livres de alguns deveres sociais e isentos de muitos impostos. A panificação tornou-se tão prestigiosa durante o Império Romano, que era considerada no mesmo nível que outras artes, como escultura, arquitetura ou literatura. Até politicamente, as classes dominantes usavam pão para satisfazer o povo e fazê-los esquecer os problemas econômicos oriundos da expansão do Império. As legiões romanas levaram o pão para a Península Ibérica, apesar de várias referências afirmarem que o processo de panificação já era conhecido por lá, especialmente sobre fermentação, pois eles usavam a espuma da cerveja como fermento, o que produzia um pão mais leve e esponjoso do que o dos romanos, que ainda usavam o resto de massa velha para a fermentação.

Os romanos melhoraram o processo de moagem, e como resultado disto foram os primeiros a produzir pão branco. Antes disto, somente fazia-se pães escuros, de grãos integrais. Por volta de 100 AC Roma possuía mais de 200 padarias comerciais. Uma escola para padeiros foi criada pelos romanos no século I.

A história do pão no Brasil

No Brasil, o pão começou a ser popular no século XIX, apesar de ser conhecido desde os colonizadores. Os pães feitos no Brasil eram escuros enquanto na França o pão era de miolo branco e casca dourada. O pão francês que tanto é usado no Brasil não tem muito a ver com os verdadeiros pães francês, pois a receita do pão francês no Brasil só surgiu no início do século XX e difere do pão europeu por conter um pouco de açúcar e gordura na massa.
Fonte: penta.ufrgs.br/~julio/pao/historic.htm

Biscoitinho de Amido de Milho


Biscoitinhos de amido de milho


Ingredientes:

1/2 kg de amido de milho

1 lata de leite condensado de soja Soymilke

1 colher (café) de vinagre de maçã

1 pacotinho de coco seco ralado (50g)

3 colheres (sopa) de margarina vegetal

Modo de preparo:

Misture todos os ingredientes até obter uma massa lisa, macia e que solte facilmente das mãos.

Para fazer as rosquinhas, faça cordõezinhos, enrole na ponta dos dedos e prenda as pontas dando uma leve achatada ou você pode abrir a massa com auxilio do rolo e usar o cortador de biscoitos. Coloque em assadeira untada e enfarinhada deixando espaço entre eles.

Asse por cerca de 15 minutos ou até que comece a dourar o fundo das rosquinhas.

Essa receita tenho há muito tempo o meu filho mais velho (Felipe-16 anos) adorava quando fazia para seu lanchinho da tarde, depois que cresceu parei de fazer.O outro filho mais novo (William) mexendo na gaveta da cozinha (típico da idade 5 anos) encontrou o meu cortado de biscoitos que usava para fazê-los, o Felipe fez a maior propagando dos biscoitinhos, e o William começou a pedia todos os dias. Até que numa dessas tardes chuvosas de São Paulo resolvi fazer para o lanchinho da tarde deles, foi só alegria para ambos, um porque há muito tempo não comia e o outro porque queria experimentar os famosos biscoitinhos.


Ficaram como sempre uma delicia.

Comfort food

O comfort food, nada mais é do que aquela comida caseira ou alimento que desperta sensações agradáveis e evoca o prazer e o bem-estar ligados à nossa história de vida. O alimento que me traz lembranças da infância é mingau de fubá com achocolatado polvilhado por cima, que minha mãe fazia (era uma delicia). Esses biscoitinhos para os meus filhos são como um comfort food.

Quem não se lembra do ratinho chef Rémy do filme Ratatouille, que obteve tanto sucesso no restaurante em que cozinhava. Com o lema “keep it simple”, ou simplicidade é tudo, o pequeno chef prepara um prato tradicional da cozinha francesa para conquistar um temido crítico de gastronomia. Quando o prato chega à mesa o crítico se depara com um simples Ratatouille, refogado de legumes, apesar da resistência o prova, e então os sabores fazem o seu encanto e o sentimento de comfort food tomam conta do personagem.Essa cena do filme é muito emocionante, e mostra que cada um de nós temos um alimento ou um prato que nós remete a um periodo de aconchego,segurança e alegria.