Bolinho de chuva
Ingredientes:
3 xícaras(chá) de farinha de trigo
1 xícara (chá) de leite vegetal
½ xícara (chá) de açúcar
1 pitada de sal
1 colher(sopa) de amido de milho
1 colher (sopa) de fermento em pó
1 colher (café) de vinagre de maça
1 colher (café) de vinagre de maça
Óleo para fritar
Canela e açúcar a gosto
Modo de preparo:
Em uma vasilha coloque todos os ingredientes
misture bem, até ficar uma massa homogênea não pode ficar liquida e nem dura,
com auxilio de duas colheres de sopa modele os bolinhos (tomando o cuidado de
moldá-los pequenos, pois cresce quando fritos). Frite os em óleo bem quente
virando para que todos os lados fiquem dourados ( quando os bolinhos estiverem
fritos e for colocar mais, abaixe o fogo e depois a aumente, para que não fiquem muito escuro e
duro)
Escorra em papel toalha e polvilhe com canela
em pó e açúcar. Rende 30 bolinhos.
História do bolinho de chuva
No final do
século XVIII, a receita do bolinho era feita com mandioca ou cará. O trigo era
pouco é muito caro, pois vinha de Portugal, eram raras as receitas com a
"Farinha do Reino". Em compensação, o bolinho era feito com muitos
ovos, açúcar, leite, frito em gordura de porco. Tinha muitos nomes carinhosos
como Quero Mais, Quero Quero, Desmamados. Nunca teve a pretensão de ser doce de
Sinhá, nem ter a delicadeza dos complicados pontos de caldas, das massas
moldadas durante horas por mãos finas e delicadas. Sua vocação sempre foi o
sabor e o encanto dos olhos das crianças, que ansiavam pela hora em que eles
saíam dos tachos dos fogões de lenha, quando eram generosamente polvilhados com
açúcar e canela perfumada. Levavam o sabor de mãos escravas e, talvez por isso,
alguma sinhazinha ciumenta tenha lhes apelidado de Bolinhos de Negra. Muitas escravas
saíram do anonimato para ligar seus nomes a essa receita, homenagem que
atravessou os séculos: ainda se encontram cadernos de receitas onde ele é
chamado de Bolinhos da Negra Ambrósia ou da Negra Marcionila. A mais famosa
entre as autoras do Bolinho foi sem dúvida criada por Monteiro Lobato. Não há
episódio entre as histórias do Sítio do Pica-Pau Amarelo que não termine com
Narizinho, Emília e Pedrinho comendo os bolinhos de Tia Nastácia. Porque
bolinho de chuva? Alguém, em alguma tarde de chuva do século XX, disse, que os
bolinhos traziam a alegria às horas em que não se podia correr ou brincar nos
quintais por causa do tempo chuvoso.
FONTE: mdemulher.abril.com.br
Verdade ou não o que sabemos
é que esse bolinho tão simples de fazer, trás boas lembranças de nossa infância
como diz o poeta Cassimiro de Abreu em seu poema “Em busca do tempo perdido´´ tempo esse que não volta mais.
"Oh!
que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!"
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!"